28 de Junho de 2020 às 20:02 FONTE: Equipe

Confira o que rolou no Programa Gás total Sábado (27/06)

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Foto: Reprodução

 

Cassandra no sábado (27/06), falou que Chefe da Embratur ironiza gays durante live, Erica Malunguinho propõe lei para tirar estátuas de escravocratas das ruas de SP e Entidade de turismo LGBT rebate presidente da Embratur: Preconceituoso e irresponsável.

Confere o que mais rolou no programa:

Chefe da Embratur ironiza gays durante live: “Nada contra quem usa o orifício rugoso para fazer sexo”

Durante uma live com a ministra Damares Alves e o também bolsonarista Osvaldo Neto nesta quarta-feira (24/06), o presidente da Embratur, Gilson Machado, atacou a comunidade LGBTQ+ e criticou a peça de teatro “O evangelho segundo Jesus – a Rainha do Céu”, que recria a história de Jesus como uma transexual.

Segundo Gilson, a peça estrelada pela atriz transexual Renata Carvalho, que interpreta Jesus trans, quer impor sua sexualidade perante o restante da população não LGBTQ+. “Eu acho que a linha entre o sagrado e o profano não é uma linha tênue não, é uma linha grossa, pesada. E essa linha foi rompida, porque querer impor sua sexualidade perante a grande maioria de cristãos brasileiros é abominável”, afirmou.

“Eu não tenho nada contra quem usa seu orifício rugoso infra-lombar para fazer sexo. Mas querer impor a sexualidade a uma grande maioria de cristãos é querer desvirtuar a forma que Jesus Cristo veio à Terra”, continuou. “Está escrito na Bíblia: Jesus Cristo nasceu, cresceu, foi crucificado e ressuscitou em forma de homem. Maria, sim, essa foi uma grande mulher, que acompanhou todo seu sofrimento”. Para os interessados, a live tem 47 minutos, mas o trecho específico começa aos 23 minutos e 30 segundos.

Fonte: Pheeno

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Erica Malunguinho propõe lei para tirar estátuas de escravocratas das ruas de SP

A deputada estadual transexual Erica Malunguinho (PSOL-SP) protocolou nesta quarta-feira (24), um projeto de lei para proibir e retirar monumentos em homenagem a figuras escravocratas das ruas de São Paulo.

Através de uma publicação no Twitter, Erica anunciou para seus eleitores e seguidores sobre seu projeto e criticou homenagens a personalidades brasileiras com histórico racista.

“Para reescrever a História, protocolei o #PL404 na @Alesp, que visa proibir, em todo o estado de São Paulo, homenagens a escravocratas e a eventos históricos ligados ao exercício da prática escravista no Brasil #NãoHomenageieumRacista”, disse.

O projeto ainda defende que monumentos, estátuas e bustos sejam “retirados de vias públicas e armazenados nos Museus Estaduais, para fins de preservação do patrimônio histórico”.

A lei protocolada por Malunguinho ainda solicita que “os prédios estaduais, locais públicos estaduais, rodovias estaduais cujos nomes sejam homenagens a escravocratas ou eventos históricos ligados ao exercício da prática escravista deverão ser renomeados no prazo máximo de 12 meses a contar da data de publicação desta lei”.

A atitude de Erica vem logo após o Brasil e o mundo se envolver em inúmeras manifestações contra o racismo institucional. Inclusive, em uma desses protestos, estátuas de escravocratas foram vandalizadas nos Estados Unidos.

Fonte: ObservatórioG

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Entidade de turismo LGBT rebate presidente da Embratur: Preconceituoso e irresponsável

A Câmara de Comércio e Turismo LGBT, associação que promove incentivo ao turismo deste segmento no Brasil, divulgou uma nota nesta quinta-feira 25 repudiando a fala do presidente da Embratur, Gilson Machado, que em uma live junto da ministra Damares Alves atacou a comunidade LGBT.

“Gilson Machado esquece que suas opiniões pessoais impactam de forma direta um dos setores que mais sofreu com a pandemia do COVID-19. O Turismo LGBT movimentou USD 218,7 bilhões em 2018, segundo dados da pesquisa LGBT Travel Market. Ao se posicionar de forma direta contra a comunidade LGBTI+, o presidente da Embratur faz grave ataque aos direitos universais, ao lado da Ministra dos Direitos Humanos que não se posicionou a respeito, e dificulta a entrada de USD 26,8 bilhões na economia brasileira (pesquisa OUT/WTM 2018)”, diz a nota.

Após dizer que o movimento LGBT quer impor sua sexualidade para a maioria dos cristãos brasileiros de forma abominável, Machado disse que não tem “nada contra quem usa seu orifício rugoso ‘infralombar’ para fazer sexo”. A fala foi ouvida pela ministra Damares, que não se manifestou.

O presidente da Câmara de turismo LGBT, Ricardo Gomes, afirma que a fala de Machado causa regressão em todo o trabalho desenvolvido por entidades no Brasil, que tentam mostrar o país como um destino acolhedor. “Apesar de não refletir o sentimento de toda a população brasileira, atinge a promoção do destino Brasil de forma direta por seu papel institucional”, completa Ricardo.

A entidade diz que continuará trabalhando para incentivar o turismo de LGBTs no Brasil. “Prova disso é que no dia 15 de julho faremos o primeiro evento de turismo LGBT online do Brasil, firmando nosso compromisso com o fomento da economia e da geração de empregos”, conclui a nota.

Leia na íntegra:

Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil repudia declarações do presidente da Embratur

A Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil repudia a fala preconceituosa e errônea do presidente da Embratur, Gilson Machado, em Live transmitida pelo Facebook ao lado da Ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

“Como presidente da agência que promove o turismo brasileiro, qualquer declaração de Gilson Machado terá impacto direto no setor. Além de mostrar desconhecimento sobre a comunidade LGBTI+, suas palavras atacam de forma direta a promoção do turismo LGBTI+ no Brasil e causa regressão em todo o trabalho desenvolvido por entidades como a Câmara LGBT em desenvolver nosso país como um destino acolhedor. Nossa entidade repudia qualquer fala preconceituosa e irresponsável, ainda mais quando parte de uma figura pública ligada ao turismo”, declara Ricardo Gomes, presidente da Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil.

Usando suas convicções religiosas o presidente do órgão de promoção do turismo brasileiro ataca o que chama de uma tentativa de “impor a sua sexualidade perante a maioria de cristãos brasileiros” chamando-a de “abominável”. A fala de Gilson Machado ocorreu ao citar a peça “O Evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu”, encenada em um festival com financiamento público, que ele chama de “canalhice com dinheiro público”.

No que o próprio chama de desabafo, Gilson Machado, após mostrar todo seu desconhecimento sobre o tema e preconceito com a comunidade LGBTI+, diz não ter “nada contra quem usa seu orifício rugoso infra lombar para fazer sexo”; novamente revelando seu preconceito ao simplesmente não citar a população LGBTI+ com a denominação correta.

Apesar de não citar de forma direta o turismo, como presidente da Embratur, Gilson Machado esquece que suas opiniões pessoais impactam de forma direta um dos setores que mais sofreu com a pandemia do COVID-19. O Turismo LGBT movimentou USD 218,7 bilhões em 2018, segundo dados da pesquisa LGBT Travel Market, promovido anualmente pela Consultoria Out Now/WTM. Ao se posicionar de forma direta contra a comunidade LGBTI+, o presidente da Embratur faz grave ataque aos direitos universais, ao lado da Ministra dos Direitos Humanos que não se posicionou a respeito, e dificulta a entrada de USD 26,8 bilhões na economia brasileira (pesquisa OUT/WTM 2018), colaborando com o desemprego, em um período que o turismo pode contribuir para a saída da crise causada pela pandemia, e minando as relações internacionais brasileiras com países que valorizam a democracia e o fim do preconceito.

“Em um momento em que o turismo começa a pensar na retomada do setor, responsável pela geração de milhões de empregos, e que o turista LGBTI+ se destaca como um dos que será mais importante nesse momento, é desastrosa a fala do presidente da Embratur. Apesar de não refletir o sentimento de toda a população brasileira, atinge a promoção do destino Brasil de forma direta por seu papel institucional”, completa Ricardo.

O Ministério do Turismo e a Embratur abandonaram o turismo LGBTI+ retirando-o do plano nacional do turismo e não reeditando a cartilha “Dicas para atender bem o turista LGBT”. Além disso, não cumpre o acordo de cooperação assinado entre a Câmara LGBT, Mtur e Embratur, com validade até junho de 2023, que visa a promoção do turismo LGBT dentro e fora do país.

Dados comprovam que o turista LGBTI+ será um dos primeiros a retomar as viagens tão logo sejam estabelecidos protocolos de segurança global. Segundo pesquisa da IGLTA (Associação Internacional de Turismo LGBTI+) 66% dos viajantes LGBTI+ pretendem viajar tão logo seja possível.

“Nossa pesquisa comprovou que o turista LGBTI+ sairá na frente na retomada. Essa fala do presidente da Embratur sinaliza que nosso país irá perder espaço frente a outros destinos que já entenderam a importância do segmento LGBTI+, especialmente nesse momento em que vivemos”, analisou Clovis Casemiro, representante da IGLTA no Brasil.

Apesar das declarações desastrosas e posicionamentos questionáveis e condenáveis do governo federal, a Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil vai continuar com seu trabalho de promoção do País como um destino diverso, o que já está no DNA da nação brasileira. Continuaremos defendendo e promovendo o empreendedorismo e empregabilidade da e para a comunidade LGBTI+. Prova disso é que no dia 15 de julho faremos o primeiro evento de turismo LGBT online do Brasil, firmando nosso compromisso com o fomento da economia e da geração de empregos.

Fonte: Carta Capital

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Ouça agora o programa inteirinho!

Cassandra apresenta todos os Sábados às 15hs o Programa Gás Total na Radio Tributus, com muita alegria e energia positiva, informação e cobrança do poder publico pra quem mais precisa durante 3 horas de programa.

Não perca também a reapresentação aos domingos às 15hs.

 

 

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