09 de Fevereiro de 2020 às 13:27 FONTE: Equipe

Confere o que rolou ontem no Cassandra em Gás Total

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Foto: Reprodução

 

Cassandra neste sábado (08/02), comentou a fala de Bolsonaro que Pessoa com HIV 'é uma despesa para todos', também sobre mulheres trans são vítimas de transfobia de Uber em Brasília e Prefeitura de São Paulo sanciona lei que pune homofobia na cidade

Confere o que mais rolou no programa:

Pessoa com HIV 'é uma despesa para todos', diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que pessoas portadoras do vírus HIV, transmissor da Aids, são "uma despesa para todos no Brasil", além de um "problema sério" para a própria pessoa. Bolsonaro fez o comentário enquanto falava sobre uma história contada pelo jornalista Alexandre Garcia, sobre a experiência da sua esposa, que é obstetra.

"O próprio Alexandre Garcia, ele fala que a esposa dele, que é obstetra, atendeu uma mulher que começou com o primeiro filho com 12 anos de idade. Outro com 15, e no terceiro, que a esposa dele atendeu, ela já estava com HIV. Uma pessoa com HIV, além do problema sério para ela, é uma despesa para todos no Brasil — disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.

A declaração foi feita enquanto Bolsonaro defendia a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) por propôr a abstinência sexual como política pública contra a gravidez precoce. Bolsonaro criticou os que "esculhambam" Damares e citou sua própria filha, Laura, dizendo que não quer ver ela grávida com 10 anos.

"Quando ela fala em abstinência sexual, esculhambam ela. Quem quer... Eu tenho uma filha de nove anos, você acha que eu quero minha filha grávida no ano que vem? Não tem cabimento isso aí. É essa a campanha que ela faz — disse o presidente sobre Damares.

Bolsonaro afirmou que há uma "depravação total" e responsabilizou as administrações do PT por isso:

"Essa liberdade que pregaram ao longo (do governo) do PT todo, que vale tudo, se glamoriza certos comportamentos que um chefe de família não concorda, chega a esse ponto, uma depravação total. Não se respeita nem sala de aula mais.

Fonte: Jornal O Globo

 

Mulheres trans são vítimas de transfobia de Uber em Brasília

Um vídeo no qual duas mulheres trans aparecem sofrendo ato de transfobia por um motorista de Uber tem viralizado nesta quinta-feira (6), nas redes sociais. O caso aconteceu em Brasília.

No vídeo, é possível perceber o motorista exigindo a saída das moças do carro, logo após perceber que elas são transexuais. Inconformada, as passageiras questionam o porque da atitude do homem, que não explica.

Através de uma publicação no Twitter, o deputado Fábio Félix se pronunciou sobre o caso. Segundo o político, ele está dando suporte as duas vítimas e a Comissão de Direitos Humanos já está ciente sobre o caso.

“Já liguei para as duas vítimas e a Comissão de Direitos Humanos já está tomando todas as providências. Vamos acompanhar toda a investigação do caso junto à Decrin e contatamos a empresa @Uber_Brasil, que informou já ter iniciado a apuração do caso”, comentou.

Vale destacar que que desde junho do ano passado a discriminação por conta da sexualidade, é considerado crime no Brasil. Caso seja avaliado pela justiça, o criminoso pode ter pena de até três anos de prisão.

Fonte: Observatório G

 

Prefeitura de São Paulo sanciona lei que pune homofobia na cidade

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), sancionou uma lei que pune qualquer tipo de discriminação contra a população LGBTQIA+. Segundo o G1, o descumprimento pode acarretar advertência e multa, sem valor definido.

A lei 17.301, de coautoria da então vereadora e atual deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL), ainda prevê que estabelecimentos comerciais que descumpram a lei poderão ter suspensão de funcionamento por 30 dias ou mesmo a cassação do alvará. A lei proíbe “qualquer forma de discriminação em razão de orientação sexual ou identidade de gênero” na capital. O texto foi sancionado no último dia 24 de janeiro e a prefeitura tem agora 3 meses para regulamentá-lo.

A punição dependerá da gravidade do fato, reincidência e a capacidade econômica do estabelecimento infrator, se for pessoa jurídica. O texto diz que são passíveis de punição as pessoas físicas, “inclusive os detentores de função pública, civil ou militar, e todas as pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, de caráter privado ou público, instaladas no município”. Qualquer munícipe poderá apresentar denúncia.

O texto inclui como discriminatórias as seguintes práticas:

– praticar qualquer tipo de ação violenta, constrangedora e intimidatória;
– proibir a permanência em qualquer ambiente, público ou privado, aberto ao público;
– praticar atendimento diferenciado
– impedir a hospedagem em hotéis, motéis, pensões ou similares;
– impedir a locação e compra, de bens móveis ou imóveis;
– demitir direta ou indiretamente em função da orientação sexual do empregado;
– restringir o acesso ao transportes públicos, incluindo táxis;
– negar o ingresso de aluno em estabelecimento público ou privado;
– praticar ou induzir o preconceito pelos meios de comunicação.

Fonte: Pheeno

 

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