29 de Dezembro de 2019 às 18:20 FONTE: Equipe

Confere o que rolou no último sábado de 2019 no Programa Gás Total

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Foto: Reprodução

 

Cassandra neste sábado (28/12), falou sobre o verão onde aumenta os riscos de infecção por ISTs e HIV/Aids, segundo especialista, ainda falou sobre o homem que deu três tiros em vizinho gay e ainda disse que “Viado tem que morrer” e finalizou noticiando sobre o casal gay que foi vítima de homofobia em hotel.

Confere o que mais rolou no programa:

Verão aumenta os riscos de infecção por ISTs e HIV/Aids, diz especialista

O verão chegou e, com ele, o período em que os eventos não param: festa de fim de ano da firma, Natal, Réveillon, Carnaval – ocasiões em que nos sentimos mais livres e abertos para dançar, curtir, emendar praia com noitada… enfim, viver uma liberdade plena e sem julgamentos.

Não à toa, o Ministério da Saúde intensifica as campanhas sobre uso de preservativos durante o período. Nos últimos anos, o foco tem sido os jovens, grupo que o ministério vem constatando ter pouco hábito de usar preservativo e, logo, são os que apresentam o maior índice de contágio pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

“Pensando em festas de fim de ano, onde sabemos que há um aumento no consumo de bebidas alcoólicas e, entendendo o álcool como substância psicoativa, que diminui o senso crítico e a censura, é comum as pessoas terem alterações comportamentais, o que faz com que elas acabem tendo atitudes que talvez não tomassem se não estivessem embriagadas”, analisa Gabriela Henrique, psicóloga especialista em dependência química.

“Então, com essa alteração cognitiva, é frequente as pessoas terem um comportamento menos crítico e optar pelo não uso de preservativos, o que pode levá-las a contrair as ISTs”.

Além da camisinha feminina e masculina, hoje é disponibilizado a PEP (profilaxia pós-exposição) gratuitamente pela rede pública do país inteiro: clínicas da família, postos de saúde e UPAs.

“Muitas pessoas acham que a PEP é somente para violência sexual, mas não. Ela deve ser disponibilizada para toda e qualquer pessoa que tenha se exposto de forma desprotegida, desde que seja maior de 14 anos (abaixo dessa idade eles devem estar acompanhados de responsável)”, revela Isis Cameron, infectologista da Clínica VIBESS.

É importante que, em caso de relação desprotegida, a pessoa procure, em até 72h, um posto que disponibilize a PEP. Isis ressalta que esse é o tempo limite, sendo que o mais indicado é que a PEP seja utilizada o mais rápido possível. Após essas 72h, a eficácia do medicamento em prevenir a infecção é zero. Após o exame de detecção de HIV ter dado negativo (realizado através de teste rápido), a pessoa recebe o medicamento, que será utilizado durante 28 dias. Caso o paciente seja diagnosticado com o vírus no momento do atendimento, a abordagem será outra.

Apesar de diferentes métodos de prevenção ao HIV/Aids, pouca gente os conhece. A falta de debate dentro de casa, nas escolas e na TV refletem que pouco se conhece sobre as formas de se prevenir.

“Hoje em dia o sexo casual é muito mais expressivo do que já foi. Existe uma infinidade de aplicativos que são exclusivamente para encontros sexuais sem compromisso. Por isso, muitas vezes as pessoas abrem mão do preservativo, acreditando que estão numa relação sem qualquer tipo de envolvimento”, analisa Isis.

E complementa: “é importante ressaltar que não se pode negar atendimento e disponibilidade da PEP em nenhum caso, seja de sexo consentido ou não. A gente orienta que a pessoa procure uma delegacia, mas não pode negar atendimento na falta de um boletim de ocorrência por se tratar de uma urgência médica”.

Números do HIV/Aids no Brasil e no mundo

De acordo com dados da UNAIDS, 37 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo. Entre 1980 e 2018, 1 milhão de pessoas se infectaram no Brasil. Em cinco anos (entre 2012 e 2017) houve um aumento de 140% no número de novos casos de HIV/AIDS entre jovens com menos de 25 anos. O número de casos de sífilis aumentou em 2.000% nos últimos seis anos e houve 206 mortes causadas pela doença, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em pesquisa divulgada em 2018.

Fonte: Observatório G

 

Homem dá três tiros em vizinho gay: “Viado tem que morrer”

Um homem de 89 anos foi preso em flagrante neste domingo (22/12) depois de disparar contra um vizinho em um prédio no Centro de São Paulo. De acordo com testemunhas, o atirador Adel Abdo teve uma discussão com a vítima, Rafael Dias, um dia antes, em que disse que ‘viados têm que morrer’.

“Na noite do sábado (21/12), a gente fez uma festa no condomínio. Um morador começou a reclamar do som alto, porém a gente estava dentro das regras, de som até as 22h. Ele começou a nos ameaçar. Disse ‘seu bando de viado, desliga isso, vou descer aí e atirar em vocês'”, relata Anderson Oliveira, namorado de Rafael, ao G1. No dia seguinte, Abdo disparou contra Rafael. Quando a polícia chegou ao local, encontrou a vítima com ferimentos no maxilar. Ele foi encaminhando para a Santa Casa, passou por uma cirurgia e teve alta nesta segunda-feira (23/12).

Adel foi encontrado em sua casa, confessou o crime e mostrou a arma calibre 22 usada para realizar os disparos. Nesta segunda, Adel passou por audiência de custódia e foi liberado provisoriamente por ser idoso. Entre as determinações da liberdade provisória estão: manter distância mínima de 300 metros da vítima e não manter nenhum tipo de contato, não portar armas, manter endereço fixo e comparecer à Justiça para prestar depoimento.

Segundo Anderson, o casal voltou para a casa, mas se sentindo inseguro. “Não é certo ele voltar e a gente ficar com medo. Ele vai ficar de boa e a gente tem que sair? Não é certo”. O caso foi registrado como tentativa de homicídio pelo 2º DP, no Bom Retiro. Mas Rafael procurou a polícia para que o crime seja qualificado como crime de homofobia. “Foi homofobia. Ver dois homens se beijando que motivou o ódio dele. Queremos essa tipificação”, diz Anderson.

Fonte: Pheeno

 

Casal gay é vítima de homofobia em hotel

No Sul do Tocantins, um casal gay registrou o boletim de ocorrência na delegacia de Alvorada, contra um hotel em Araguaçu. O Casal chegou na delegacia alegando terem sido expulsos. Eles passariam o Natal com a irmã de um dos dois e já tinham realizado o check-in.

Segundo o G1, a abordagem começou após terem realizado o pagamento com o cartão de crédito. Um funcionário se dirigiu a eles e disse que o dono do hotel não permitia a estádia de homossexuais no estabelecimento.

Uma testemunha retrucou dizendo que a proibição do casal gay no estabelecimento era homofóbica e se enquadrava em crime racista, logo o funcionário aceitou que o casal permanecesse. Pouco tempo depois, tornou a pedir que se retirassem pois o dono não permitiria mesmo que eles ficassem ali.

Enquanto o casal se retirava, o dono, segundo eles, teria empurrado um dos dois para fora do estabelecimento. O casal teve reembolso em dinheiro após todas as atitudes preconceituosas do hotel.

Fonte: Observatório G

 

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