Foto: Reprodução
Cassandra neste sábado (09/11), falou dos principais acontecimentos da semana, como o Augusto Nunes agridiu Glenn Greenwald no Pânico, homem é confundido com gay e apanha por carregar a bolsa da mulher, casal gay fi hostilizado em hotel que hasteia bandeira LGBTQ+ no Paraná.
Confere o que mais rolou no programa:
Augusto Nunes agride Glenn Greenwald no Pânico
O jornalista Augusto Nunes, da Record, agrediu Glenn Greenwald, do The Intercept, durante participação no programa Pânico, da Jovem Pan, nesta quinta (07/11).
A agressão aconteceu depois de Glenn chamar Nunes de covarde por ter feito comentários sobre os seus filhos com o deputado David Miranda. Depois da agressão, o apresentador Emilio Surita suspendeu o programa por 12 minutos. Na volta, Augusto Nunes tinha deixado a atração, enquanto Glenn continuava na bancada.
A confusão começou logo após Glenn questionar Nunes se um juiz deveria investigar sua família. "Nós temos muitas divergências políticas, eu não tenho problema nenhum em ser criticado pelo meu trabalho - eu critico ele também. Mas o que ele fez... (O que) ele disse nesse canal, na Jovem Pan, foi a coisa mais feia e suja que eu vi na minha carreira como jornalista, inclusive fazendo guerra com CIA, governo Obama, governo do Reino Unido. Ele disse que um juiz de menores deveria investigar nossos filhos e decidir se nós deveríamos perder nossos filhos. (Que) eles deveriam voltar para o abrigo, com base nenhuma. Acusando que estamos abandonando, fazendo negligência de nossos filhos. A coisa mais nojenta que eu vi na minha vida. Eu quero saber se você acredita que um juiz de menores deveria investigar nossa família com possibilidade de tirar nossos filhos de nossa casa, sem pai nem mãe, sem família nenhuma."
"Essa é a prova de que o Brasil criou o faroeste à brasileira. Quem tem que se explicar é quem comente crimes, quem fica cobrando quem age honestamente. Ouça-me: o que eu disse, vocês vão perceber, é que ele não sabe identificar ironias, não sabe identificar um ataque bem-humorado. Convido ele a provar em que momento eu pedi que algum juizado fizesse isso. Disse apenas que o companheiro dele passa tempo em Brasília, passa o tempo todo lidando com material roubado. Quem vai cuidar dos filhos?", disse Nunes.
Glenn reagiu: "Você é um covarde! Você é um covarde! Eu vou falar o porquê". Ele então foi interrompido por Nunes. A primeira tentativa de agressão não deu certo, mas depois Nunes atingiu o rosto de Glenn.
Fonte: Uol
Carregando bolsa da esposa, homem é confundido com gay e apanha
Ilija Vučević andava pelas ruas de Belgrado, na Sérvia, carregando a bolsa da esposa quando foi agredido por homens que acreditavam que ele era homossexual. “Pensavam que eu era gay porque eu tinha uma bolsa de cachorrinho no ombro”, contou ele.
De acordo com a emissora local N1, as agressões tiveram início depois que ele reclamou dos dois suspeitos que faziam comentários homofóbicos. “Acho que esse foi meu erro, eu ousei responder, optei por não me calar”, disse.
Após a violência ter início, a esposa de Ilija, Marija, conseguiu fazer com que a dupla fugisse. Logo após, ligaram para uma ambulância e acionaram a polícia. Os criminosos foram presos em uma pizzaria no centro da cidade, na última sexta-feira (1º/11/2019).
Fonte: Metropoles
Casal gay denuncia homofobia em hotel que hasteia bandeira LGBTQ+ no Paraná
O casal William Mello e Gustavo Saczk usou as redes sociais para denunciar um caso de homofobia. De acordo como relato, eles teriam sido vítimas no hotel Cabana Suíça que ostenta uma bandeira LGBTQ+ hasteada logo na entrada do empreendimento, localizado na praia de Guaratuba, no litoral do Paraná.
"Eu, Gustavo e nossa filhinha pet fomos passar o final de semana no litoral do Paraná. Escolhemos o hotel por poder receber a Glória. Até aí ok. Chegamos e fomos para piscina, nós três. Depois de um tempo uma turma de hóspedes começou a jogar vôlei e todo momento a bola vinha na gente e eles riam ainda(e começamos a nos sentir mal e perceber que era de propósito). Duas vezes a bola bateu na Glória, e várias na gente. Além de escutar piadinhas ridículas sobre nós nesse período. Um deles disse para outro: daqui a pouco vai parar ali na cama com eles. Continuamos fingindo que não era com a gente, até porque estávamos lá para descansar e não se estressar. Mas tudo continuou", contou em sua postagem.
Em seu relato Willian ressalta que seu parceiro Gustavo tentou conversar com os agressores para que o impasse fosse resolvido de forma amigável, mas não adiantou. "Em uma das vezes que a bola nos atingiu de novo ,pegamos a bola e falamos que eles estavam invadindo nosso espaço, nos incomodando e a situação estava muito chata. Um dos rapazes nos chamou de ignorante e disse que problema era nosso, que se estava ruim, era pra gente sair de la. No final da discussão, nos chamou de dois viados e pra fazermos viadagem longe dali (na frente de todos).
William conta que imediatamente procurou os funcionários do hotel na recepção. "Gustavo se levantou, não disse nada para eles, e foi até a recepção pedir que retirassem a rede de vôlei ou que algo fosse feito porque nós estávamos muito incomodados com tudo aquilo. Nada foi feito. Continuaram. Corri para recepção para que o Hotel (que pendura inúmeras bandeiras LGBT tanto na recepção, quanto na piscina, quanto em posts no Instagram) fizesse algo. Além do dono ou gerente escutar tudo, passar por nós como se não tivesse acontecido nada e nem olhar na nossa cara, a única opção que ofereceram foi o reembolso da diária para que nós fôssemos embora. E com o agressor, nada foi feito no hotel que diz abraçar a causa", concluiu.
O Hotel Cabana Suíça também recorreu às redes sociais para se pronuciar sobre o caso onde classificou as denúncias como 'caluniosas':
"Em razão das publicações caluniosas e ofensivas que, injusta e injustificadamente, vêm sendo compartilhadas nas redes sociais, a equipe do Hotel Cabana Suíça reforça publicamente o seu compromisso com a diversidade. O Hotel Cabana Suíça defende a pluralidade de ideias e tem por missão colaborar para a construção de uma sociedade mais digna e plural, proporcionando um ambiente onde as diferenças podem conviver em igualdade. Nós entendemos que o combate ao preconceito deve ocorrer no campo das ideias, de forma civilizada e pacífica, e que a militância agressiva apenas prejudica que bandeiras como a LGBTQ+ continuem hasteadas. A sociedade ainda tem muito caminho a percorrer, muitos direitos a conquistar, e nós do Hotel Cabana Suíça continuaremos com a nossa bandeira hasteada, cumprindo a nossa função social enquanto empresa. Sabemos da repercussão negativa que uma publicação caluniosa pode provocar, mas seguiremos em frente com o nosso trabalho diário, com a nossa filosofia de inclusão, com o nosso respeito e com a nossa luta em prol das diferenças – em especial com a causa LGBTQ+. “Uma árvore que cai faz mais barulho que um bosque que se levanta”. Papa Francisco", diz o comunicado.
Fonte: Bem Paraná
Ouça agora o programa inteirinho!
Cassandra apresenta todos os Sábados às 15hs o Programa Gás Total na Radio Tributus, com muita alegria e energia positiva, informação e cobrança do poder publico pra quem mais precisa durante 3 horas de programa.
